quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Somos Todos Uns Viciados

Você já parou pra pensar em como todos somos uns viciados?
Todos precisamos de um vício, ou bengala, como muitos já definiram, talvez, inclusive, o termo “bengala” seja uma sorte de eufemismo para nos excusar do fato que precisamos de uma para sobrevivermos,e, afinal, o termo vício nos faz associar com aspctos negativos. Se pensarmos bem, faz-se muito mais fácil admitir que temos necessidade de uma bengala, do que admitirmos que somos um bando de viciados.
Mas, eu estou a divagar, o foco aqui são nossos vícios. Cigarro, bebida alcoólica, comida, internet, sexo, etc e tal, e como estamos sempre a tentar nos livrar deles. Ora pois, como fazê-lo então, se essa é uma tarefa tão árdua e difícil?! Eu diria quase impossível!
Será que existe alguma forma de nos livrarmos das nossas bengalas e andarmos pelas nossas próprias pernas? Que atire a primeira pedra a pessoa que nunca se dedicou a essa tarefa, e ao fazê-lo e chegar até a pensar que a cumpriu, analisou melhor sua própria situação e veio a concluir que, de fato, uma bengala foi extinguida de sua vida, outra porém, foi implementada para suprir o vazio que a falta da primeira causou! Deixe-me ilustrar melhor a situação: pessoas que ao pararem de fumar, começam a comer compulsivamente, e ganham quilos e mais quilos extras, ou talvez que substituam o vício da nicotina pelo do café; ou mesmo pessoas que ao contrário, querem se livrar da gula, começam a fumar, ou a beber bebidas alcoólicas, ou memso café, disparadamente.
Fácil de imaginar? Pois bem, se refletirmos, bem lá no fundo sempre nos faltará algo, haverá constantemente aquele vazio, que, constantemente estaremos sempre a tentar, em vão, preencher.
Alguns dizem que a religião é a resposta, outros dizem que a chave é encontrar a outra metade, a tampa da panela, já outros, eu diria que talvez mais discrentes, dizem que esse vazio nunca será preenchido, estará sempre lá, ás vezes mais pronfundo, outras vezes, mais superficial, mas persisitirá, já até ouvi que é esse vazio que nos move, sempre a buscar algo novo, algo que nos faça feliz, ou ao menos satisfeitos temporariamente, até que nos cansemos, e partamos para uma nova busca, uma nova jornada.
Eu sou daquela que acredita em tudo um pouco, e principalmente no progresso, que memso que não traga a evolução, ao menos que traga a variação, algo novo, que nos dê aquele frio na barriga de novo, aquela vontade de ter aquele algo novo de novo, e de novo, até que não nos pareça mais tão novo.
Dizem que os viciados nuns traguinhos de cigarro, estão sempre a sentir isso, talvez seja esse o grande lance com a nicotina, ou com as drogas em geral.
Escolha a sua, e vá em frente, aprecie tudo que a vida tem para lhe oferecer, apenas se atente para não ir longe demais, tão longe que não haja mais volta, quando estiver próximo, parta para outra jornada! É como o famos Doutor Timothy Leary costumava dizer nos anos 60 “Turn on, tune in, drop out!”

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