terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tons

Quão triste e dura a realidade quando pintamos em tons vários nossos sonhos, quando acreditamos no devaneio e nos deparamos com os tristes tons cinzentos da verdade.
Esperamos sempre mais, e ao viver no querer nos cegamos para o o viver.
Mas como nos atentarmos para tanto quando sabemos tão pouco? The answer my friend is blowing in the wind...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Somos Todos Uns Viciados

Você já parou pra pensar em como todos somos uns viciados?
Todos precisamos de um vício, ou bengala, como muitos já definiram, talvez, inclusive, o termo “bengala” seja uma sorte de eufemismo para nos excusar do fato que precisamos de uma para sobrevivermos,e, afinal, o termo vício nos faz associar com aspctos negativos. Se pensarmos bem, faz-se muito mais fácil admitir que temos necessidade de uma bengala, do que admitirmos que somos um bando de viciados.
Mas, eu estou a divagar, o foco aqui são nossos vícios. Cigarro, bebida alcoólica, comida, internet, sexo, etc e tal, e como estamos sempre a tentar nos livrar deles. Ora pois, como fazê-lo então, se essa é uma tarefa tão árdua e difícil?! Eu diria quase impossível!
Será que existe alguma forma de nos livrarmos das nossas bengalas e andarmos pelas nossas próprias pernas? Que atire a primeira pedra a pessoa que nunca se dedicou a essa tarefa, e ao fazê-lo e chegar até a pensar que a cumpriu, analisou melhor sua própria situação e veio a concluir que, de fato, uma bengala foi extinguida de sua vida, outra porém, foi implementada para suprir o vazio que a falta da primeira causou! Deixe-me ilustrar melhor a situação: pessoas que ao pararem de fumar, começam a comer compulsivamente, e ganham quilos e mais quilos extras, ou talvez que substituam o vício da nicotina pelo do café; ou mesmo pessoas que ao contrário, querem se livrar da gula, começam a fumar, ou a beber bebidas alcoólicas, ou memso café, disparadamente.
Fácil de imaginar? Pois bem, se refletirmos, bem lá no fundo sempre nos faltará algo, haverá constantemente aquele vazio, que, constantemente estaremos sempre a tentar, em vão, preencher.
Alguns dizem que a religião é a resposta, outros dizem que a chave é encontrar a outra metade, a tampa da panela, já outros, eu diria que talvez mais discrentes, dizem que esse vazio nunca será preenchido, estará sempre lá, ás vezes mais pronfundo, outras vezes, mais superficial, mas persisitirá, já até ouvi que é esse vazio que nos move, sempre a buscar algo novo, algo que nos faça feliz, ou ao menos satisfeitos temporariamente, até que nos cansemos, e partamos para uma nova busca, uma nova jornada.
Eu sou daquela que acredita em tudo um pouco, e principalmente no progresso, que memso que não traga a evolução, ao menos que traga a variação, algo novo, que nos dê aquele frio na barriga de novo, aquela vontade de ter aquele algo novo de novo, e de novo, até que não nos pareça mais tão novo.
Dizem que os viciados nuns traguinhos de cigarro, estão sempre a sentir isso, talvez seja esse o grande lance com a nicotina, ou com as drogas em geral.
Escolha a sua, e vá em frente, aprecie tudo que a vida tem para lhe oferecer, apenas se atente para não ir longe demais, tão longe que não haja mais volta, quando estiver próximo, parta para outra jornada! É como o famos Doutor Timothy Leary costumava dizer nos anos 60 “Turn on, tune in, drop out!”

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dividir o vaso não é simples como parece

Vocabulário feminino - Leila Ferreira

Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item
obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um
verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas)
conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão
falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário
duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser
indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra
perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades,
inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não
arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são
mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Canção de Exílio: uma ode à amizade

Minha terra tem amigos,
aos quais canto sem parar.
Canto alto, e com espanto,
vejo-os todos a chorar.

Choro junto, e com desgosto,
ponho-me logo a contar.
Conto as horas, conto os dias.
Quando, enfim, eu vou chegar?

Espanto-os todos, e com esmero,
põem-se eles, também, a cantar.
Canto junto e companheiro,
nunca deixem de cantar.

Sorriem todos, e com saudade,
começo eu, a lhes contar:

"Amigos,
hoje, com orgulho,
venho essa terra conquistar.
Terra essa que, com respeito,
minhas lágrimas, um dia, haverá de enxugar."

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Losing one’s faith

It’s funny how sometimes everything is working just fine and so we brag ourselves of being firm, sticking to our beliefs, being ourselves no matter what; however, when things  get a little shaky, we do not seem to be that strong and firm anymore.
I bet everybody has gone through their times of gaining and also their times of losing, and I even bet that only a few stuck to their beliefs, and were strong and sane all the way through the good and hard times. The most difficult is to keep calm in the storm, to keep sane when it seems that there is no hope left.
Yet,  I believe  that only a few get totally lost on their way, no longer going back to their right track. Of course we get crazy, scream and shout, cry our lungs out (especially if you are a woman- and that I speak for my own experiences) and grieve and moan, but in the end we get our feet back on the ground and go back to believing, to being strong and firm, to sticking to our beliefs and being ourselves no matter what. Those few ones who cannot get their feet back on the ground are the ones who need more faith, or maybe that have never got any faith.
Thus, the most important is to have faith. If you have that safe place to go back to, that safe place that only we know, in the back of our minds, or hearts, or even souls, you never get totally lost, you always have where to go back to. That means that if you have that place, if you have faith, you will always find your way back home. Therefore, it is essential to be strong, to hang in there, as some might say, until it is time to go back. So, keep on believing, always!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Um homem inteligente falando das mulheres

Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. 
Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.
Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia.
Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atr ás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. 
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. 
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. 
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!
Luiz Fernando Veríssimo.